A segunda viagem do mestrado foi Istambul. Também comprada pelo lastminute.com.
Dessa vez, por ser Stansted, então como eramos em 6, valia muito mais a pena pegar uma van do que ir com o onibus que sai de Victoria Station ou pegar o trem.
Passamos pela segurança e pela primeira vez na vida eu presenciei uma segurança muito mais pesada do que nos EUA ou em qualquer outro país da Europa. Não reviraram minhas coisas, e nem encrencarem com minha necessárie, mas com o resto do grupo, eles tiraram roupa por roupa, testaram os liquidos, ligaram máquinas digitais, abriram livros e mandaram tomar o remédio na frente do supervisor da segurança para ter certeza que ninguem era terrorista. Nessa confusão, eles informaram que a necessárie com os liquidos deveria estar fechada e teria que ter o tamanho de 20 X 20 cm. Como algumas meninas tinham uma necessarie maior do que isso, tiveram que deixar vários produtos lá. Então, é bom atentar para esse fato.
Passada a agradável experiência da segurança, o vôo estava atrasado uma hora.
Entrando no avião, me senti na antiga Transbrasil, com talheres de metal hahaha. A viagem foi bem ok. A tripulação era meio mala e mal educada, mas who cares, né? Tripulação viajando durante a madrugada deve estar bem cansada e irritada mesmo. Na hora de sair do avião, as pessoas quase passando por cima das outras, mas acho que era o desespero de sair daquele avião forno (acho que o ar condicionado tava quebrado).
Chegamos pelo aeroporto Sabiha Gökçen, que está situado na parte asiática de Istambul. O aeroporto tem poucas semanas de aberto e está literalmente na capa. Não tem nenhum caixa eletrônico. Se você teve a brilhante ideia de sacar lira turca (como nós e metade do avião), not gonna happen.
A lingua já começa a complicar, porque parece que nem todo mundo fala inglês. Então, a luta começou já na hora de pegar o taxi para ir para o hotel. Demora mais ou menos 40 minutos desse novo aeroporto para chegar perto do Grand Bazaar.
Chegando no hotel, depois de viajando em claro, descobrimos que nossa diária começaria só meio dia, então fomos passear logo.
Primeiro lugar foi a Mesquita Azul. O lugar é muito muito bonito e a moças devem usar véus cobrindo a cabeça (tem gente que não usa, mas não custa ter respeito pela crença alheia).

Depois fomos para a Hagia Sophia que é a Igreja da Divina Sabedoria. Existem elementos remanescentes da Igreja Católica Ortodoxa e do Islamismo. Eles estão reformando o centro da Igreja, mas nada que impeça o passeio. Custa 20 liras turcas para entrar.
Pedimos uma dica de restaurante para jantar para o hotel. Ressaltamos que não queríamos algo de turista. E fomos para o Hamid. Muito, muito bom. Peçam vários kebabs (com pistache, com iorgurte, de frango) e depois peçam muitas baklavas e um doce quentinho de pistache (não lembro o nome). A conta também é uma alegria. Muito barato.
Para a noite, existe uma rua, em Taskim que tem vários bares e baladas. Fomos no 360 que é um bar que dá uma visão 360 do alto da cidade. Vale a pena ir com a carteira recheada, porque um jantar chega às 200 liras turcas.
No segundo dia, fizemos o palácio Topkapi, que era a residência dos sultões até quase 1900. O lugar é enorme e demora muito para conhecer tudo (reserve a manhã e o começo da tarde). Para entrar, custa 20 liras turcas. Então, pegue o seu audioguide (custa 10 liras turcas, mas vale a pena) e se joga.
Depois, tem o Harém, que é dentro do palácio, mas você precisa pagar extra. 15 liras turcas. Lá era a residência das mulheres do rei (rainha, concubinas, escravas, mãe, etc) e dos principes (até os 16 anos). A arquitetura é bem bonita, vale a pena ver.

Passado o momento cultura, fomos para o momento alimentação. Comemos uns crepes e depois fomos para uma casa de doces. Peçam todos com um chá de maça. Vou ficar devendo os nomes dos dois restaurantes.
A noite, como pedimos outra dica ao pessoal do hotel, acho que eles entenderam que queríamos um lugar de turista, porque nunca tomamos uma manta assim. A van veio buscar a gente e fomos para um lugar meio na costa. Chegando lá, os precinhos salgados e as porções pequenas. Para finalizar a noite, uns músicos só pararam de tocar do nosso lado, quando demos 10 liras turcas...
Último dia, foi destinado para ir ao Grand Bazaar e almoçar no Hamid (muito kebab) de novo. O Grand Bazaar é um lugar coberto, cheio de ruas de pedestres com várias lojas (de jóias, pashminas, pratinhos, comidas, etc). Você vai tomar uma manta, eventualmente. Fomos para a loja de comidinhas, para levar uns doces turcos, e olha, compramos uns horrorosos hahaha que nada se parecem com o que tinhamos comido. Depois o tal chá de maça, é em pó. Horrível!!!
Mas, no final, a viagem foi muito legal e valeu a pena ter conhecido um pouco de Istambul!