domingo, 25 de julho de 2010

foodlab

(olha a varanda, que meiga! Tava queeente, mas o povo tava
firme no sol, querendo torrar a testa)


Como moro no sudoeste de Londres, e Islington é no Norte, já sabia que ia demorar 1 hora pra chegar lá, mas não liguei, porque tava muito empolgada pra conhecer esse lugar que o livro Eat London falou tão bem! (esse livrinho me acompanha nos restaurantes haha)

Peguei a Picadilly line, fui até King's Cross e de lá, peguei o 73 (sentido Seven Sisters - e o ponto é Packington Street). O café é super perto do ponto do onibus. Chegando lá, sol, calorzinho e um ambiente tão italiano (mt alegria, mt gente falando alto)... suspiros...

A dona é da Toscana e trabalhou com Sergio Locatelli (da Locanda Locatelli) e era chef do Matilda, em Battersea (não fui em nenhum dos dois), mas ela que comanda, com pulsos italianos, o café. Todos os cozinheiros são italianos, e me parece que todos as garçonetes também, ou seja, pode chegar lá e mandar ver no italiano que todo mundo te entende e vc se sentirá em casa, ops, Itália.
(o balcão, onde vc pede e paga o seu pedido. Pode soltar o italiano que mora em vc!)

Tem vários panini, bolos, saladas, e alguns pratos quentes. Tudo (porque eu só comi muito, mas não tudo, tendeu?) parece ser delicioso!


(destruição de bolos e tortas :P)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Disneyland Paris

Aproveitei que tinha milhões de anos desde que fui na última vez pra Disney, pra acompanhar minha flatmate na Disney, com a sobrinha que vinha do Brasil.

Fui de Eurostar, que tem trem direto, mas eu, espertamente, só consegui comprar a ida por Lille e depois para Marne La Valle- Chessy ( a estação da Disney). O problema é que vc sai bem cedo de Londres (meu trem era as 6:30) e só chega às 12:40 em Marne, então, querendo ou não, perde-se um pouco do dia na Disney.

Fui pro hotel que tem perto, o Radisson Blu. Eu acho que todos os hotéis que estão perto da Disney fazem o traslado de graça da estação (que é na Disney mesmo), para os hotéis e vice versa. Bom checar e ver certinho os horários dos transfers (não é a toda hora).

Eu comprei os ingressos pelo AttractionTix, que te manda o ingresso pelo email, e só precisa trocar na bilheteria da Disney. Detalhe: os preços são mais baratos que no site da Disney, mas é tudo confiável!

Como íamos ficar 2 dias só, resolvemos ir primeiro no Disneyland Park, que é o Magic Kingdom deles aqui, em menor escala.

Eu nem preciso fazer uma lista dos brinquedos que tem que ir, viu, pq quando vc pega o mapa da Disney, eles já colocam os brinquedos must-go. Vou só falar dos que eu fui, e que o achei:


Disneyland Park (equivalente ao Magic Kingdom de Orlando)
- It's a small world after all: eu adoro, o clássico dos clássicos. Conta um pouco de cada país, e as crianças (e adultos adoram). Mas a fila, ai ai ai...difícil.
- Montanha russa do Indiana Jones: adoro montanha-russa, essa é mais curtinha, mas não menos boa. Tem looping, e é aberta.
- Space Mountain - fila gigantesca. Pra quem já foi na Disney-Orlando, e vai correndo pra Space Mountain achando que é igual, engano. Ela é bem punk, não recomendo pra criança não, hahaha. Eu acabei indo duas vezes (pra acompanhar minha amiga que não queria ir sozinha), mas sai de lá trocando as pernas literalmente. Muitos muitos muitos loopings no escuro.
- Big Mountain - acho que é a mesma que a montanha russa do Pateta na Disney-Orlando. Boa, sem looping, levamos as crianças, mas honestamente, achei meio rapidinha pra elas...
- Pirates of the Caribbean: Bem legal, é um passeio, não tem quase nada de montanha-russa (a não ser umas caidas pequenas MESMO). Fila gigante tb.
- Phantom Mansion - trem fantasma OK. eu acho meio chato, mas as crianças costumam gostar. Vale a psicologia que tudo é de mentira e que fantasmas não existem, pq as crianças que estavam com a gente ficaram apertando tanto a nossa mão hahaha, tadinhas
- Paradas: as melhores são as últimas - as de luzes, e os fogos logo depois. Quase na hora que fecha o parque. Bom chegar bem cedo e pegar lugar na frente, senão as crianças não veem nada.


Walt Disney Studio Park (equivalente ao MGM em Orlando)
- Aerosmith Roller-coaster - não vi a fila, pq tava com fast pass. As crianças não foram, pq parecia ser meio punk. É sim, viu. Com o Aerosmith cantando na nossa orelha, muitos loopings, animação, caidas e gritos, a montanha-russa é bem rapida.
- Armaggedon: fora o cara chato que apresenta, o brinquedo é bem legal, simulação de um asteriode colidir com uma estação espacial.
- Twilight Zone (o famoso elevador). Fila grande, eu fui, pq tinha gostado, mas tava morrendo de medo. Eu tava certa, não devia ter ido, hahaha. Mas foi bom pra lembrar que eu não preciso ir mais. Cai muito, agonia no máximo.

- Nemo - a montanha-russa tava com uma fila gigantesca, então sabiamos que seria ótima pras crianças. Engano de novo. A montanha-russa só não dá looping, pq de resto, é punk pras crianças ( eu gostei, apesar disso...)

No geral, gostei bastante da Disney daqui. É do tamanho certo, dá pra ir em uma 2-day trip, e apesar de ser julho, achei que tava tranquila, no geral. Ponto ruim, e comum das Disneys. Os restaurantes. Só aquele junk-food horrivel. E caro pra padrão junk-food. E por fim, prestar a atenção nos fast-passes, que vc pode pegar na maioria dos brinquedos e evita fila. Em cada brinquedo, eles informam os horários em que podem ser usados os fast-pass e qdo vc tira um fast-pass da maquina, no papel tá dizendo quando que vc pode pegar outro fast-pass.

sábado, 3 de julho de 2010

Desde Madagascar...

... a gente ama um pinguim, né? São fofos, e tal. Ai, chego um dia na LSE (no primeiro dia, long long long time ago :P) e vejo que o mascote é um pinguim. Bem, nao é mascote (porque o mascote é o o Beaver), mas meio que virou.

O pinguim da LSE foi doado pela empresária e filantropa canadense Louis Odette, e foi criado pela artista plástica Yolanda VanderGaast.

Como todos sabem, rola uma rixa entre King's College e LSE. Não sei porque, não me interessa, e tenho vários amigos na King's (inclusive moro com uma hahaha), mas tem gente que leva muito a sério a rixa e numa dessas, dizem que foram alunos da King's que roubaram o pinguim amado da LSE.

Tinha gente que até colocou flores no lugar onde ficava o pinguim, triste. Mas ai, a artista que fez o pinguim, resolveu refazer um outro, mas maçico (pros salafrários não roubarem mais), para consolar o povo. O pinguim novo até "deu"entrevista no Beaver (jornal da LSE). Eu posso dizer que toda vez que passo por ele, fico feliz (louca), mas nunca tinha tirado uma fotinho com ele (mais louca ainda), ai meu pai, na visita a LSE, falou que eu deveria tirar uma foto (mesmo que fosse mico na minha cabeça) porque ele se arrependeu de não ter feito o mesmo na universidade dele. Então, com vocês, eu sem-graça (não ligo para a reforma ortográfica que tirou meus amados hífens) e o Pinguim da LSE!

Ibiza e Formentera

Só de ler o título do post, já dá pra imaginar aquela coisa cafona de spring/summer break dos EUA, que o povo vai viajar, se diverte (?!) e apronta tudo. Mas não é o caso, pessoas! Um povo do LLM se juntou para criar o bonde (do tigrão) para ir para Ibiza e adjacências (para os capixabas, alou, avisos da CESAN!). Topei, já torcendo o nariz, porque música eletrônica não é comigo MESMO. Mas dei um voto de confiança, afinal, teríamos 4 dias de PRAIA.

Chegando em Ibiza, pensei, gente, isso é Guarapari da Europa?! Oi?! Pois é, a minha crítica foi dura, mas todo mundo que conhece Guarapari e Ibiza, percebe a semelhança absurda hahaha. Sei lá, achei que ia ser mais glamuroso, mais chic, afinal, estamos perto (?!) de Mallorca, Menorca (Ibiza, Formentera, Mallorca, Menorca, salvo engano formam as ilhas Baleares).

Chegando lá, fomos já para o hotel e ver que estávamos de frente para o mar, com uma varanda relativamente grande, e uma paz, sem barulho nem nada! Ótimo!
(olha a vista da varandinha, buena, no?!)

A estrutura em geral da cidade é bem boa, fora conseguir taxi rápido na rua (alou London, Rio e NY!), mas tem supermercados em todos lugares, e as coisas são baratas, por ser uma cidade de praia que bomba no verão.

O primeiro club que fomos, foi a Privilege. Senti que tinham aberto as portas do Jardim de Infância. Fora um show de uma cantora que não sei o nome, achei meio chata a quantidade de música eletrônica, crianças e gente bizarra. Viu, tá visto, voltei pro hotel para dormir.

Dia seguinte, Playa Ses Salines. Pegamos um taxi porque estávamos em 8, ai ficava mais em conta (mas tem busão que vai pra lá, acho que custa 2, 3 euros). Resumo: muito delicia a praia, muita gente fazendo topless, muita gente distribuindo pulseirinha para as festas da noite. Se quiser ver muita gente bonita, tem que ir no bar. As barracas (para peles alvas como a minha) e espreguiçadeiras podem ser alugadas por lá
(olha parte do grups!)
(playa ses Salines)

A noite, fomos para a Amnesia. Finalmente, uma festa que entramos de graça. De novo, música eletrônica, mas menos crianças. De novo achei ok e fui embora na primeira leva dos quitters. Fila gigantesca para taxi.

No outro dia, nublado :(((. A noite, mais uma festa, afinal, o povo era brasileiro e não desistia nunca. Era a "We love Sundays" na Space. O Dj principal era o Thomas Gandey, que, por ter tocado um house comercial muito bom, acabou achando lugar nos nossos corações. Tinha até gente querendo tirar foto com o loiro cabeludo gordinho fofo! Pena que ele ficou pouco tempo nas pick-ups, e ai a festa declinou novamente com aquela música eletrônica pesada.

A minha impressão de Ibiza tinha começado a melhorar com o Thomas Gandey fofo, então, no dia seguinte, fomos para Formentera, uma ilhota perto de Ibiza.
A ida e volta de barco custa 25 euros, e você pode pagar 5 euros para alugar uma bicicleta (RECOMENDO MUITOOO!). São aproximadamente 40 min de barco, e chegando em Formentera, vc sobe na bici e sai pedalando pelo mundo afora.
Fomos direto para a Playa Ses Illetes. A praia é basicamente populada por italianos, é a única língua que se ouve. É numa ponta de Formentera, com água calma e claríssima, e muitos barcos atracados.
(o "mar" de scooters em Formentera)
(Playa ses illetes)
(eee vidaoo!)

Para almoçar, considerando o desespero por ficar mais tempo no sol (não eu, claro!), ficamos enrolando, e quando resolvemos nos alimentar, as cozinhas dos bares e restos estavam fechadas, maaaaas, a dica que eu tive é tomar um aperitivo do Big Sur.

O passeio de bicicleta é a melhor pedida, porque em alguns lugares, as scooters não passam, então vale super a pena!
No último dia, resolvemos que tínhamos que saber cadê o tal glamour que o povo sempre falava de Ibiza (ou eu estou sonhando?!), e resolvemos ir para o Blue Marlin na Cala Jondal. Taxi de novo, porque é bem longe. Chegando lá, as espreguiçadeiras, camas e afins, dão um ar de que você não está mais em Guarapari da Europa. As reservas de espreguiçadeiras são feitas antecipadamente (?!) e a partir do meio dia, tem um dj tocando música lounge (melhor que tocar axé music, néam?).

Considerando o problema de reserva (que não tínhamos e não sabíamos!), fomos para o bar/estrutura ao lado, que apesar de ter a decoração mais rústica, tinha a mesma faixa de preço, porém tinha cadeiras disponíveis para pegarmos um sol. No mar, vários iates e lanchas chegam por ali, para passar o dia. A dica é comer a paella (muito boa) e tomar a sangria de vinho rosé.


Vou confessar que a vida tava díficil ali. Marzão na frente, música boa, brisa do mar... nem conseguia passar pela minha cabeça que íamos ter que focar na dissertação no dia seguinte :))