segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E agora, José?

Desde que eu voltei, todo mundo acaba em qualquer conversa, mais cedo ou mais tarde, me perguntando sobre minha impressão de Londres, se eu voltei feliz, se eu sinto falta.
Posso dizer que desde que voltei, eu não tenho pensado taaaanto assim na minha vida lá. Acho que já que tinha que voltar, não dá para ficar sofrendo porque eu voltei, né? Ruim no começo, mas a vida continua, e eu nem sei se seria tão feliz em outro momento da vida, trabalhando, tendo a vida "normal".
Então, cada vez que alguém me pergunta isso, eu respiro fundo, tento não pensar no fato de que eu não estou em Londres, sorrio e falo: melhor experiência da vida e vale cada centavo gasto, recomendo, recomendo e recomendo. Com categoria digo que amei ter ido e que apesar de toda a correria e atropelo, foi meant to be...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O último dos moicanos

A última coisa que ainda me prende (uónn) ao mestrado hoje é essa LINDA dissertação. Depois de suar sangue pra fazer os exams, agora é a vez de espremer a caixola e colocar nossa opinião em 15000 palavras.

Reta final, mais 3 dias para o prazo, revisão da revisão da revisão, e eu 'brincando' de quebra-cabeça pra colocar tudo no lugar mais adequado.

Quase um cappolavoro modernista! hahahaha

Ai, na quinta, aproveito meus últimos e preciosos dias (úonn 2x) nessa cidade do coração que me chamou 2 anos atrás. :)

domingo, 22 de agosto de 2010

Semana do japa

Pelo visto, o povo saiu das cavernas e quis marcar jantares nos japas da cidade.

Depois do Zuma, eu acabei indo também num japonês bem tradicional, o Kikuchi. A maior parte das pessoas que estavam no restaurantes eram japoneses e os atendentes pouco falam inglês.

Eu cheguei e fui recebida em japonês (podia tá falando alguma coisa grave, mas como a atendente sorriu pra mim, eu acredito que seja bem-vinda haha!).

Pedimos várias coisas gostosas (polvo, que era o day's special), sashimi, beringela gratinada (é a melhor de todas), o black cod (deliciooooooso), e uns rolls que eu obviamente não lembro o nome, misoshiro, gohan (arroz branco). Tava tudo delíiiiiiiicia.

Eu nem tirei foto, sorry, e nem tem site hahah, mas é pra ir! Do lado da estação de Tottenham Court Road e super do lado do Hakkasan! Esse site aqui tem as reviews!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Zuma


(a foto não ajuda, mas era basicamente a descrição do Eat London)



(a galere)
Adorei e recomendo!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

novo cafofo

Depois de passar dias maravilhosos no meu antigo ape fofo, chegou a hora de embarcar na experiência antropólogica de morar em hall. Mil malas, sacolas, ventilador, pratos depois, consegui fechar o ape e vir para o hall da LSE: o temido Sidney Webb.

Achei que o povo exagerava nas reclamações e tudo mais (ainda acho), mas não posso dizer hoje que é a place to be. Cada flat, tem uns 7 quartos mais ou menos, e ai tem uma cozinha comum. A minha cozinha é meio zoada, mas eu já vi cozinhas aqui legais, então é sorte (bom pra perder peso tb! haha)

A unica coisa que eu achei meio dealbreaker é o banheiro. Isso sim é ZOADO. Mas tudo bem, vou ficar no total só 20 dias, mas morar 1 ano assim, acho zoado demais para pagar caro (aprox. 700 libras por mes).

A localização não é a das melhores: perto do London Bridge e Borough Market. A rua do hall é bem deserta e pra voltar a noite dá um pouco de apreensão (mas isso é Londres, não Brasil, então pode andar tranquilo a noite, só ficar esperto). Não tem muuuuita coisa perto (em comparação aos outros halls, tem que andar um pouquinho - de novo, bom pra perder peso, pensa nisso como um spa de verão!!).

Se vc pretende vir para Londres, com orçamento pequeno, não acho que o hall da universidade é o melhor lugar para ficar. Vc consegue pagar a mesma coisa que no hall, se dividir uma casa com alguem, ou alguéns. Se é pelo social que voce fica num hall, tem sempre os Socials toda semana, então fique amigo do povo do mestrado neles, e sempre troque ideias com os coleguinhas nas aulas. O povo não morde, juro! Se é pra economizar, eu e mais um monte de gente gastou menos em ape dividido do que em hall.

Depois de tanta explicação, segue a foto do meu novo cafofo.
(xadrez quase Kitsch haha)
(tem espelho, ponto a favor haha)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O dia em que a Dalmácia foi invadida pelos italianos!

Semanas de negociação e resolvemos que iriamos pra Croacia, já que no verão europeu é o que tá bombando agora (Tchau Ibiza-Guarapari), e lá o euro ainda não chegou, então é tranquilo, apesar de só ter italiano em todos os lugares que vc vai!
A idéia era ficar em 3 cidades, 10 dias, pra aproveitar cada uma bem, sem desespero. Ficaríamos só na Dalmácia, e começamos por Dubrovnik, beeeem no sul, pra depois subir para Hvar (detalhe: a pronúncia é Ruar, senão ninguém te entende haha) e por fim Split.

Dubrovnik é fofa. Tem a cidade antiga, rodeada pela muralha e o resto da cidade fica meio espalhado em volta. Acabamos nem saindo quase dos muros da cidade antiga, já que era tão linda!

A saída do aeroporto para chegar na cidade em si (demora uns 20, 25 min de taxi e custou 35 euros) já é um passeio ótimo! A vista é linda, e já dá pra ver o litoral.
(dentro da cidade antiga)
Ficamos em um sobe (apartamento que se aluga) dentro da cidade antiga. Prepare-se para subir e descer escadarias, não só nas ruas, mas também dentro dos sobes. Então, se quer levar a coleção inteira de biquini, todos os kikoys lindos, e todos os vestidos de verão, pense de novo. O seu ombro e braços agradecem!

O que fazer em Dubrovnik:
- passeio na muralha, quase quando tiver fechando - por volta das 18, já que fecha quase as 20, porque o calor é menor, e dá pra ver o por-do-sol.
(muralha e Lokrum ao fundo!)
- ir no East West, depois das 2 da manhã é quando fica bom.
- ir de teleférico para ver no mirante a cidade de cima! Custa 73 kunas (aprox. 10 euros)
(vista do centro antigo, depois de pegar o teleférico)
- ir pra Lokrum, a ilhazinha quase em frente de Dubrovnik. A cada meia hora tem um barquinho que vai de Dubrovnik pra Lokrum. Pegue um sol numa das pedras em volta e depois coma algo num dos restaurantes no meio da ilha.
(Lokrum)
- pegar praia no East West também. Apesar de todas as crianças brincando na água, jogando bola e fazendo a festa, o lugar é bem gostoso!
(foto não pegou muito, mas o East West é pro lado direito da foto haha)
(grups)
(centro de Dubrovnik)
De lá, pegamos o bus que vai até Split e de lá, o ferry para Hvar. Era pra ser umas 3 horas, mas o motorista errou o caminho e demoramos quase 5 horas. De lá, pegamos o ferry de carro para Hvar, que demora por volta de 2 horas.

Detalhe: pegar o ferry de carro custa 47 kunas (quase 7 euros) e chega em Stari Grad (longe do centro) e o de passageiro 22 kunas(3 euros e chega no centro). O problema é que de passageiro está sempre cheio, e não pode comprar com antecedência.

A ilha é linda, mas atente para o transfer porto-hotel. O nosso hotel tava com uma van lá, por acaso e depois de ficar uns 10 minutos convencendo o motorista (tinhamos que ter avisado antes), conseguimos usar o transfer do hotel! O trajeto demora uns 20 min.

Aqui o esquema foi hotel mesmo, porque não tinhamos conseguido nenhum sobe! Ficamos no Podstini, que tem uma "prainha" particular com escadinhas pra entrar no mar. Podiamos lagartear o dia inteiro nas esteiras e estar a poucos metros do nosso quarto.
(hotel Podstini em Hvar - delicia!)
O que fazer em Hvar:
- Hula Hula a tarde. Carpe Diem a noitinha, e madrugada, Carpe Diem Beach.
- passear pela pracinha principal, ver todos os iates (cada um mais estranho/espalhafatoso que outro).
- não se incomodar quando as pessoas ficarem tentando descobrir que língua vc fala. Aparentemente português é algo bem bizarro pra eles...
(centro de Hvar!)
- praia, praia, praia
- comer no Luna! O atendimento é ótimo e a comida é fora do circuito turista.

Depois de 3 ótimos dias em Hvar, fomos para a última parada da viagem: Split. A cidade é grande, mas é de praia também. Ficamos de novo em sobe. O que significou também carregar muita mala na raça e subir escadarias.

O centro da cidade é todo construído em volta do palácio de Diocleciano, imperador romano, que ordenou que construissem um palácio para que passasse a sua "aposentadoria" aproveitando as praias croatas(salvo engano ele era de lá...). Com o tempo e queda do império romano, o centro foi habitado pelas famílias ricas da cidade e pelo resto do povo. Pequeno né?

(o centro de Split, é o palácio de Diocleciano, humilde, né?!~)
De lá a ideia era dar uma rodada pelas ilhas, porque em Split tem vários ferries saindo todos os dias (até pra Itália tem e demora 4 horas pra chegar lá!).

O que fazer em Split:
- ir para Vis, ilha a 2,5 hs de distância. Pode ir pra Brac, mas eu nao iria.
(Brac)
- passear pelo centro da cidade, apreciando as ruinas do palácio.
- comprar coisas na Douglas, estilo Sephora haha.
- jantar no Kod (nem adianta colocar endereço. Peça instruções a alguém porque foi o lugar mais dificil de achar do mundo). Mas vale a pena. Salada de polvo delicia e frutos do mar beeeeem fresquinhos. Sem contar o vinho branco bem gelado para aplacar o calor senegalês.

Eu fiquei 10 dias viajando e adorei o país, é bem bonito. Certo que sofreram muito com as guerras da Iugoslávia, então o povo não é o mais simpático do mundo (em termos gerais, porque tiveram pessoas beeeem legais), e se vc não arranha um croata, ficará bem no inglês pausado e simples, ou então no italiano. Fora isso, a viagem foi sem defeitos!

domingo, 25 de julho de 2010

foodlab

(olha a varanda, que meiga! Tava queeente, mas o povo tava
firme no sol, querendo torrar a testa)


Como moro no sudoeste de Londres, e Islington é no Norte, já sabia que ia demorar 1 hora pra chegar lá, mas não liguei, porque tava muito empolgada pra conhecer esse lugar que o livro Eat London falou tão bem! (esse livrinho me acompanha nos restaurantes haha)

Peguei a Picadilly line, fui até King's Cross e de lá, peguei o 73 (sentido Seven Sisters - e o ponto é Packington Street). O café é super perto do ponto do onibus. Chegando lá, sol, calorzinho e um ambiente tão italiano (mt alegria, mt gente falando alto)... suspiros...

A dona é da Toscana e trabalhou com Sergio Locatelli (da Locanda Locatelli) e era chef do Matilda, em Battersea (não fui em nenhum dos dois), mas ela que comanda, com pulsos italianos, o café. Todos os cozinheiros são italianos, e me parece que todos as garçonetes também, ou seja, pode chegar lá e mandar ver no italiano que todo mundo te entende e vc se sentirá em casa, ops, Itália.
(o balcão, onde vc pede e paga o seu pedido. Pode soltar o italiano que mora em vc!)

Tem vários panini, bolos, saladas, e alguns pratos quentes. Tudo (porque eu só comi muito, mas não tudo, tendeu?) parece ser delicioso!


(destruição de bolos e tortas :P)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Disneyland Paris

Aproveitei que tinha milhões de anos desde que fui na última vez pra Disney, pra acompanhar minha flatmate na Disney, com a sobrinha que vinha do Brasil.

Fui de Eurostar, que tem trem direto, mas eu, espertamente, só consegui comprar a ida por Lille e depois para Marne La Valle- Chessy ( a estação da Disney). O problema é que vc sai bem cedo de Londres (meu trem era as 6:30) e só chega às 12:40 em Marne, então, querendo ou não, perde-se um pouco do dia na Disney.

Fui pro hotel que tem perto, o Radisson Blu. Eu acho que todos os hotéis que estão perto da Disney fazem o traslado de graça da estação (que é na Disney mesmo), para os hotéis e vice versa. Bom checar e ver certinho os horários dos transfers (não é a toda hora).

Eu comprei os ingressos pelo AttractionTix, que te manda o ingresso pelo email, e só precisa trocar na bilheteria da Disney. Detalhe: os preços são mais baratos que no site da Disney, mas é tudo confiável!

Como íamos ficar 2 dias só, resolvemos ir primeiro no Disneyland Park, que é o Magic Kingdom deles aqui, em menor escala.

Eu nem preciso fazer uma lista dos brinquedos que tem que ir, viu, pq quando vc pega o mapa da Disney, eles já colocam os brinquedos must-go. Vou só falar dos que eu fui, e que o achei:


Disneyland Park (equivalente ao Magic Kingdom de Orlando)
- It's a small world after all: eu adoro, o clássico dos clássicos. Conta um pouco de cada país, e as crianças (e adultos adoram). Mas a fila, ai ai ai...difícil.
- Montanha russa do Indiana Jones: adoro montanha-russa, essa é mais curtinha, mas não menos boa. Tem looping, e é aberta.
- Space Mountain - fila gigantesca. Pra quem já foi na Disney-Orlando, e vai correndo pra Space Mountain achando que é igual, engano. Ela é bem punk, não recomendo pra criança não, hahaha. Eu acabei indo duas vezes (pra acompanhar minha amiga que não queria ir sozinha), mas sai de lá trocando as pernas literalmente. Muitos muitos muitos loopings no escuro.
- Big Mountain - acho que é a mesma que a montanha russa do Pateta na Disney-Orlando. Boa, sem looping, levamos as crianças, mas honestamente, achei meio rapidinha pra elas...
- Pirates of the Caribbean: Bem legal, é um passeio, não tem quase nada de montanha-russa (a não ser umas caidas pequenas MESMO). Fila gigante tb.
- Phantom Mansion - trem fantasma OK. eu acho meio chato, mas as crianças costumam gostar. Vale a psicologia que tudo é de mentira e que fantasmas não existem, pq as crianças que estavam com a gente ficaram apertando tanto a nossa mão hahaha, tadinhas
- Paradas: as melhores são as últimas - as de luzes, e os fogos logo depois. Quase na hora que fecha o parque. Bom chegar bem cedo e pegar lugar na frente, senão as crianças não veem nada.


Walt Disney Studio Park (equivalente ao MGM em Orlando)
- Aerosmith Roller-coaster - não vi a fila, pq tava com fast pass. As crianças não foram, pq parecia ser meio punk. É sim, viu. Com o Aerosmith cantando na nossa orelha, muitos loopings, animação, caidas e gritos, a montanha-russa é bem rapida.
- Armaggedon: fora o cara chato que apresenta, o brinquedo é bem legal, simulação de um asteriode colidir com uma estação espacial.
- Twilight Zone (o famoso elevador). Fila grande, eu fui, pq tinha gostado, mas tava morrendo de medo. Eu tava certa, não devia ter ido, hahaha. Mas foi bom pra lembrar que eu não preciso ir mais. Cai muito, agonia no máximo.

- Nemo - a montanha-russa tava com uma fila gigantesca, então sabiamos que seria ótima pras crianças. Engano de novo. A montanha-russa só não dá looping, pq de resto, é punk pras crianças ( eu gostei, apesar disso...)

No geral, gostei bastante da Disney daqui. É do tamanho certo, dá pra ir em uma 2-day trip, e apesar de ser julho, achei que tava tranquila, no geral. Ponto ruim, e comum das Disneys. Os restaurantes. Só aquele junk-food horrivel. E caro pra padrão junk-food. E por fim, prestar a atenção nos fast-passes, que vc pode pegar na maioria dos brinquedos e evita fila. Em cada brinquedo, eles informam os horários em que podem ser usados os fast-pass e qdo vc tira um fast-pass da maquina, no papel tá dizendo quando que vc pode pegar outro fast-pass.

sábado, 3 de julho de 2010

Desde Madagascar...

... a gente ama um pinguim, né? São fofos, e tal. Ai, chego um dia na LSE (no primeiro dia, long long long time ago :P) e vejo que o mascote é um pinguim. Bem, nao é mascote (porque o mascote é o o Beaver), mas meio que virou.

O pinguim da LSE foi doado pela empresária e filantropa canadense Louis Odette, e foi criado pela artista plástica Yolanda VanderGaast.

Como todos sabem, rola uma rixa entre King's College e LSE. Não sei porque, não me interessa, e tenho vários amigos na King's (inclusive moro com uma hahaha), mas tem gente que leva muito a sério a rixa e numa dessas, dizem que foram alunos da King's que roubaram o pinguim amado da LSE.

Tinha gente que até colocou flores no lugar onde ficava o pinguim, triste. Mas ai, a artista que fez o pinguim, resolveu refazer um outro, mas maçico (pros salafrários não roubarem mais), para consolar o povo. O pinguim novo até "deu"entrevista no Beaver (jornal da LSE). Eu posso dizer que toda vez que passo por ele, fico feliz (louca), mas nunca tinha tirado uma fotinho com ele (mais louca ainda), ai meu pai, na visita a LSE, falou que eu deveria tirar uma foto (mesmo que fosse mico na minha cabeça) porque ele se arrependeu de não ter feito o mesmo na universidade dele. Então, com vocês, eu sem-graça (não ligo para a reforma ortográfica que tirou meus amados hífens) e o Pinguim da LSE!

Ibiza e Formentera

Só de ler o título do post, já dá pra imaginar aquela coisa cafona de spring/summer break dos EUA, que o povo vai viajar, se diverte (?!) e apronta tudo. Mas não é o caso, pessoas! Um povo do LLM se juntou para criar o bonde (do tigrão) para ir para Ibiza e adjacências (para os capixabas, alou, avisos da CESAN!). Topei, já torcendo o nariz, porque música eletrônica não é comigo MESMO. Mas dei um voto de confiança, afinal, teríamos 4 dias de PRAIA.

Chegando em Ibiza, pensei, gente, isso é Guarapari da Europa?! Oi?! Pois é, a minha crítica foi dura, mas todo mundo que conhece Guarapari e Ibiza, percebe a semelhança absurda hahaha. Sei lá, achei que ia ser mais glamuroso, mais chic, afinal, estamos perto (?!) de Mallorca, Menorca (Ibiza, Formentera, Mallorca, Menorca, salvo engano formam as ilhas Baleares).

Chegando lá, fomos já para o hotel e ver que estávamos de frente para o mar, com uma varanda relativamente grande, e uma paz, sem barulho nem nada! Ótimo!
(olha a vista da varandinha, buena, no?!)

A estrutura em geral da cidade é bem boa, fora conseguir taxi rápido na rua (alou London, Rio e NY!), mas tem supermercados em todos lugares, e as coisas são baratas, por ser uma cidade de praia que bomba no verão.

O primeiro club que fomos, foi a Privilege. Senti que tinham aberto as portas do Jardim de Infância. Fora um show de uma cantora que não sei o nome, achei meio chata a quantidade de música eletrônica, crianças e gente bizarra. Viu, tá visto, voltei pro hotel para dormir.

Dia seguinte, Playa Ses Salines. Pegamos um taxi porque estávamos em 8, ai ficava mais em conta (mas tem busão que vai pra lá, acho que custa 2, 3 euros). Resumo: muito delicia a praia, muita gente fazendo topless, muita gente distribuindo pulseirinha para as festas da noite. Se quiser ver muita gente bonita, tem que ir no bar. As barracas (para peles alvas como a minha) e espreguiçadeiras podem ser alugadas por lá
(olha parte do grups!)
(playa ses Salines)

A noite, fomos para a Amnesia. Finalmente, uma festa que entramos de graça. De novo, música eletrônica, mas menos crianças. De novo achei ok e fui embora na primeira leva dos quitters. Fila gigantesca para taxi.

No outro dia, nublado :(((. A noite, mais uma festa, afinal, o povo era brasileiro e não desistia nunca. Era a "We love Sundays" na Space. O Dj principal era o Thomas Gandey, que, por ter tocado um house comercial muito bom, acabou achando lugar nos nossos corações. Tinha até gente querendo tirar foto com o loiro cabeludo gordinho fofo! Pena que ele ficou pouco tempo nas pick-ups, e ai a festa declinou novamente com aquela música eletrônica pesada.

A minha impressão de Ibiza tinha começado a melhorar com o Thomas Gandey fofo, então, no dia seguinte, fomos para Formentera, uma ilhota perto de Ibiza.
A ida e volta de barco custa 25 euros, e você pode pagar 5 euros para alugar uma bicicleta (RECOMENDO MUITOOO!). São aproximadamente 40 min de barco, e chegando em Formentera, vc sobe na bici e sai pedalando pelo mundo afora.
Fomos direto para a Playa Ses Illetes. A praia é basicamente populada por italianos, é a única língua que se ouve. É numa ponta de Formentera, com água calma e claríssima, e muitos barcos atracados.
(o "mar" de scooters em Formentera)
(Playa ses illetes)
(eee vidaoo!)

Para almoçar, considerando o desespero por ficar mais tempo no sol (não eu, claro!), ficamos enrolando, e quando resolvemos nos alimentar, as cozinhas dos bares e restos estavam fechadas, maaaaas, a dica que eu tive é tomar um aperitivo do Big Sur.

O passeio de bicicleta é a melhor pedida, porque em alguns lugares, as scooters não passam, então vale super a pena!
No último dia, resolvemos que tínhamos que saber cadê o tal glamour que o povo sempre falava de Ibiza (ou eu estou sonhando?!), e resolvemos ir para o Blue Marlin na Cala Jondal. Taxi de novo, porque é bem longe. Chegando lá, as espreguiçadeiras, camas e afins, dão um ar de que você não está mais em Guarapari da Europa. As reservas de espreguiçadeiras são feitas antecipadamente (?!) e a partir do meio dia, tem um dj tocando música lounge (melhor que tocar axé music, néam?).

Considerando o problema de reserva (que não tínhamos e não sabíamos!), fomos para o bar/estrutura ao lado, que apesar de ter a decoração mais rústica, tinha a mesma faixa de preço, porém tinha cadeiras disponíveis para pegarmos um sol. No mar, vários iates e lanchas chegam por ali, para passar o dia. A dica é comer a paella (muito boa) e tomar a sangria de vinho rosé.


Vou confessar que a vida tava díficil ali. Marzão na frente, música boa, brisa do mar... nem conseguia passar pela minha cabeça que íamos ter que focar na dissertação no dia seguinte :))

quarta-feira, 30 de junho de 2010

You've got to love London

Eu acho que todo mundo deveria amar essa cidade maravilhosa, sensacional, moderna e tradicional ao mesmo tempo, cosmopolita, etc etc etc. Não foi a toa que em poucos dias que estive aqui em 2008, repensei toda a minha vida para poder morar aqui.

Hoje, meu querido Mark, do Blog do Editor, me mandou esse video, feito pelo fotógrafo Alex Silver. Simplesmente maravilhoso! I LOVE LONDON!

domingo, 20 de junho de 2010

melhor pizza de londres

Desde que cheguei aqui, ouço que a melhor pizza é do Rosso Pomodoro da Fulham Road. Não, não é do Notting Hill, ou outro lugar, é a exata franquia perto da minha casa. Eu sempre torci o nariz, vou falar a verdade. Primeiro porque eu fui no restaurante uma vez, e pedi uma massa, tava horrivel, nao rolou carinho...

Ai sempre que alguem pensava em comer lá de novo, tinha um sonoro NÃO como resposta. Mas, "água mole, pedra dura, tanto bate até que fura", eu resolvi dar uma chance amiga pro restaurante nesses dias de férias.


O Rosso Pomodoro fica na 214 Fulham Road. E hoje era dia dos pais aqui (êe pai, te liguei, né?), então, todas as crianças italianinhas fofas estavam lá. Os garçons todos falando em italiano, os clientes também, parecia uma coloniazinha italiana. Passei a responder tudo em italiano mesmo, né, porque não queria minha comida cospida! E posso falar, melhor pizza de Londres, mesmo, by far!
(olha o restaurante tranquilo, depois que todo mundo quase foi embora, uma paz!!!)

A presto!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

It's OVER!

Olha, te falar que poucas coisas no mundo me deram tanta alegria como o término dessas provas, viu?! Depois de dormir pouquissimas horas nessas últimas semanas, eu finalmente fiquei "livre" (entre aspas, porque eu tenho que tirar uma dissertação da cartola hahaha)!

Confesso que ontem, depois daquela prova tão longa (sim, na última prova, o tempo passa mais devagar, e a cada minuto, você pensa que está quase de férias), encontrei os amigos para almoçar para comemorar o final do sufoco!

Depois de passar o dia inteiro dormindo, a noite inteira, e agora a manhã inteira, eu to meio perdida em casa. Tenho tanto para fazer (sair pela cidade, encontrar as pessoas, aproveitar a liberdade), que eu não consigo fazer nada!

Quero passear no parque, ir na academia, tomar um chocolat chaud do Paul, procurar umas roupas de verão (sim, comecei a passar calor na cidade "cinzenta" que não é cinzenta), ir no British Museum mais uma vez, ir no V&A mais uma vez, passear por Greenwich, comer no Busaba, comer tapas no Barrafina....

Melhor eu trocar o roupão por uma roupa, que o tempo é curto e eu preciso fazer isso tudo!!!

Cheeeeeeers!!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

de que vale ganhar o mundo e perder a alma?

De um email que acabei de receber do papis (para não esquecer do que realmente importa):

"Crie filhos em vez de herdeiros."

"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."

"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."

"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."

"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."

"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"

"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."

"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."

"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho/filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã... etc.) do mundo!"

abandono!

Ai, tá difícil, essa história de provas, vou falar viu?! Primeiro que assim, tinha TEMPO (tá 4 anos), que eu não faço uma prova de direito, viu?! Acho que nem na prova da OAB fiquei TÃO nervosa! Depois que meus horários estão malucos e eu ando dormindo pouco, tomando muito café (como nunca), e não saio mais de casa nem pra comprar comida! Quem dirá escrever aqui, néam?

Já fiz metade das provas (arbitration e financial law). Bem curioso, diria. Você entra na sala, uns 10 minutos antes, e o paper (com as questões) já está na sua mesa, junto com o caderno em que você escreve a resposta.

Ai começa a prova, e você tem 15 minutos extras para ler o paper e pensar em qual questão vai escolher. Passados os 15 min, é hora de sair escrevendo igual maluco. Eu escrevi 10 páginas para arbitration (3 questões) e confesso que achei pouco...Já Financial law, meu desespero encarnado, eu escrevi 8 páginas para 2 questões (aháaaa, eu falei de set off of interveners, como a professora pediu, no mock exam apesar de ter NADA a ver com a questão)! É meio bizarro, eu sei, mas fazer o que né? Eles querem que você escreva um tratado sobre as coisas, fiz o que mandam...

Depois, terminada a prova, vc fica com o paper e amarra o caderno de respostas com um BARBANTE. Isso mesmo, depois de MILHARES de libras gastas no mestrado, você amarra sua linda prova com BARBANTE. Glamour é pouco...

O after-exam é tristeza, é destruição (acho que por conta de ter que escrever muito, em tão pouco tempo, e ter que escrever numa lingua que não é sua). Todo mundo fica desnorteado! Eu ainda estou, mas tenho que estudar, porque tenho mais 2 lindas provas (Investment Treaty law e International Business Transactions)... vamo que vamo!!!!!

Agora, minha única alegria do dia é saber que amanhã vou comer feijão, couve e carne seca! :)))))

Tchau, que já acabou meu break e expropriation não se estuda sozinha!!! (QUEM DERA!)


terça-feira, 1 de junho de 2010

ai, ai, ai, ai, ai, tá chegando a horaaa!

Começo de exams. Telefonemas, dúvidas, emails, muito papel, canetas de todas as cores (de volta à 1a série!), muito café, rodadas interminaveis de estudo.

As pessoas estão num misto de alegria por estar chegando a hora de se livrar dos exames e num pavor de, depois de tantos anos, ter que sentar numa carteira (mal-comoda), e escrever tudo que sabe sobre um assunto em 2/3 horas.

Fora que, né, todo mundo sabe que depois das provas, acabou mesmo. É entregar dissertação e tchau mestrado!

Meio triste, viu... não posso negar. Já tem gente que vai embora pros respectivos países logo depois dos exams, então já viu a choradeira e confusão que não vai ser né?! Mas, uma coisa difícil por vez! 4 provas, ai vou euuuu!!!!!