segunda-feira, 27 de setembro de 2010

E agora, José?

Desde que eu voltei, todo mundo acaba em qualquer conversa, mais cedo ou mais tarde, me perguntando sobre minha impressão de Londres, se eu voltei feliz, se eu sinto falta.
Posso dizer que desde que voltei, eu não tenho pensado taaaanto assim na minha vida lá. Acho que já que tinha que voltar, não dá para ficar sofrendo porque eu voltei, né? Ruim no começo, mas a vida continua, e eu nem sei se seria tão feliz em outro momento da vida, trabalhando, tendo a vida "normal".
Então, cada vez que alguém me pergunta isso, eu respiro fundo, tento não pensar no fato de que eu não estou em Londres, sorrio e falo: melhor experiência da vida e vale cada centavo gasto, recomendo, recomendo e recomendo. Com categoria digo que amei ter ido e que apesar de toda a correria e atropelo, foi meant to be...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O último dos moicanos

A última coisa que ainda me prende (uónn) ao mestrado hoje é essa LINDA dissertação. Depois de suar sangue pra fazer os exams, agora é a vez de espremer a caixola e colocar nossa opinião em 15000 palavras.

Reta final, mais 3 dias para o prazo, revisão da revisão da revisão, e eu 'brincando' de quebra-cabeça pra colocar tudo no lugar mais adequado.

Quase um cappolavoro modernista! hahahaha

Ai, na quinta, aproveito meus últimos e preciosos dias (úonn 2x) nessa cidade do coração que me chamou 2 anos atrás. :)

domingo, 22 de agosto de 2010

Semana do japa

Pelo visto, o povo saiu das cavernas e quis marcar jantares nos japas da cidade.

Depois do Zuma, eu acabei indo também num japonês bem tradicional, o Kikuchi. A maior parte das pessoas que estavam no restaurantes eram japoneses e os atendentes pouco falam inglês.

Eu cheguei e fui recebida em japonês (podia tá falando alguma coisa grave, mas como a atendente sorriu pra mim, eu acredito que seja bem-vinda haha!).

Pedimos várias coisas gostosas (polvo, que era o day's special), sashimi, beringela gratinada (é a melhor de todas), o black cod (deliciooooooso), e uns rolls que eu obviamente não lembro o nome, misoshiro, gohan (arroz branco). Tava tudo delíiiiiiiicia.

Eu nem tirei foto, sorry, e nem tem site hahah, mas é pra ir! Do lado da estação de Tottenham Court Road e super do lado do Hakkasan! Esse site aqui tem as reviews!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Zuma


(a foto não ajuda, mas era basicamente a descrição do Eat London)



(a galere)
Adorei e recomendo!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

novo cafofo

Depois de passar dias maravilhosos no meu antigo ape fofo, chegou a hora de embarcar na experiência antropólogica de morar em hall. Mil malas, sacolas, ventilador, pratos depois, consegui fechar o ape e vir para o hall da LSE: o temido Sidney Webb.

Achei que o povo exagerava nas reclamações e tudo mais (ainda acho), mas não posso dizer hoje que é a place to be. Cada flat, tem uns 7 quartos mais ou menos, e ai tem uma cozinha comum. A minha cozinha é meio zoada, mas eu já vi cozinhas aqui legais, então é sorte (bom pra perder peso tb! haha)

A unica coisa que eu achei meio dealbreaker é o banheiro. Isso sim é ZOADO. Mas tudo bem, vou ficar no total só 20 dias, mas morar 1 ano assim, acho zoado demais para pagar caro (aprox. 700 libras por mes).

A localização não é a das melhores: perto do London Bridge e Borough Market. A rua do hall é bem deserta e pra voltar a noite dá um pouco de apreensão (mas isso é Londres, não Brasil, então pode andar tranquilo a noite, só ficar esperto). Não tem muuuuita coisa perto (em comparação aos outros halls, tem que andar um pouquinho - de novo, bom pra perder peso, pensa nisso como um spa de verão!!).

Se vc pretende vir para Londres, com orçamento pequeno, não acho que o hall da universidade é o melhor lugar para ficar. Vc consegue pagar a mesma coisa que no hall, se dividir uma casa com alguem, ou alguéns. Se é pelo social que voce fica num hall, tem sempre os Socials toda semana, então fique amigo do povo do mestrado neles, e sempre troque ideias com os coleguinhas nas aulas. O povo não morde, juro! Se é pra economizar, eu e mais um monte de gente gastou menos em ape dividido do que em hall.

Depois de tanta explicação, segue a foto do meu novo cafofo.
(xadrez quase Kitsch haha)
(tem espelho, ponto a favor haha)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O dia em que a Dalmácia foi invadida pelos italianos!

Semanas de negociação e resolvemos que iriamos pra Croacia, já que no verão europeu é o que tá bombando agora (Tchau Ibiza-Guarapari), e lá o euro ainda não chegou, então é tranquilo, apesar de só ter italiano em todos os lugares que vc vai!
A idéia era ficar em 3 cidades, 10 dias, pra aproveitar cada uma bem, sem desespero. Ficaríamos só na Dalmácia, e começamos por Dubrovnik, beeeem no sul, pra depois subir para Hvar (detalhe: a pronúncia é Ruar, senão ninguém te entende haha) e por fim Split.

Dubrovnik é fofa. Tem a cidade antiga, rodeada pela muralha e o resto da cidade fica meio espalhado em volta. Acabamos nem saindo quase dos muros da cidade antiga, já que era tão linda!

A saída do aeroporto para chegar na cidade em si (demora uns 20, 25 min de taxi e custou 35 euros) já é um passeio ótimo! A vista é linda, e já dá pra ver o litoral.
(dentro da cidade antiga)
Ficamos em um sobe (apartamento que se aluga) dentro da cidade antiga. Prepare-se para subir e descer escadarias, não só nas ruas, mas também dentro dos sobes. Então, se quer levar a coleção inteira de biquini, todos os kikoys lindos, e todos os vestidos de verão, pense de novo. O seu ombro e braços agradecem!

O que fazer em Dubrovnik:
- passeio na muralha, quase quando tiver fechando - por volta das 18, já que fecha quase as 20, porque o calor é menor, e dá pra ver o por-do-sol.
(muralha e Lokrum ao fundo!)
- ir no East West, depois das 2 da manhã é quando fica bom.
- ir de teleférico para ver no mirante a cidade de cima! Custa 73 kunas (aprox. 10 euros)
(vista do centro antigo, depois de pegar o teleférico)
- ir pra Lokrum, a ilhazinha quase em frente de Dubrovnik. A cada meia hora tem um barquinho que vai de Dubrovnik pra Lokrum. Pegue um sol numa das pedras em volta e depois coma algo num dos restaurantes no meio da ilha.
(Lokrum)
- pegar praia no East West também. Apesar de todas as crianças brincando na água, jogando bola e fazendo a festa, o lugar é bem gostoso!
(foto não pegou muito, mas o East West é pro lado direito da foto haha)
(grups)
(centro de Dubrovnik)
De lá, pegamos o bus que vai até Split e de lá, o ferry para Hvar. Era pra ser umas 3 horas, mas o motorista errou o caminho e demoramos quase 5 horas. De lá, pegamos o ferry de carro para Hvar, que demora por volta de 2 horas.

Detalhe: pegar o ferry de carro custa 47 kunas (quase 7 euros) e chega em Stari Grad (longe do centro) e o de passageiro 22 kunas(3 euros e chega no centro). O problema é que de passageiro está sempre cheio, e não pode comprar com antecedência.

A ilha é linda, mas atente para o transfer porto-hotel. O nosso hotel tava com uma van lá, por acaso e depois de ficar uns 10 minutos convencendo o motorista (tinhamos que ter avisado antes), conseguimos usar o transfer do hotel! O trajeto demora uns 20 min.

Aqui o esquema foi hotel mesmo, porque não tinhamos conseguido nenhum sobe! Ficamos no Podstini, que tem uma "prainha" particular com escadinhas pra entrar no mar. Podiamos lagartear o dia inteiro nas esteiras e estar a poucos metros do nosso quarto.
(hotel Podstini em Hvar - delicia!)
O que fazer em Hvar:
- Hula Hula a tarde. Carpe Diem a noitinha, e madrugada, Carpe Diem Beach.
- passear pela pracinha principal, ver todos os iates (cada um mais estranho/espalhafatoso que outro).
- não se incomodar quando as pessoas ficarem tentando descobrir que língua vc fala. Aparentemente português é algo bem bizarro pra eles...
(centro de Hvar!)
- praia, praia, praia
- comer no Luna! O atendimento é ótimo e a comida é fora do circuito turista.

Depois de 3 ótimos dias em Hvar, fomos para a última parada da viagem: Split. A cidade é grande, mas é de praia também. Ficamos de novo em sobe. O que significou também carregar muita mala na raça e subir escadarias.

O centro da cidade é todo construído em volta do palácio de Diocleciano, imperador romano, que ordenou que construissem um palácio para que passasse a sua "aposentadoria" aproveitando as praias croatas(salvo engano ele era de lá...). Com o tempo e queda do império romano, o centro foi habitado pelas famílias ricas da cidade e pelo resto do povo. Pequeno né?

(o centro de Split, é o palácio de Diocleciano, humilde, né?!~)
De lá a ideia era dar uma rodada pelas ilhas, porque em Split tem vários ferries saindo todos os dias (até pra Itália tem e demora 4 horas pra chegar lá!).

O que fazer em Split:
- ir para Vis, ilha a 2,5 hs de distância. Pode ir pra Brac, mas eu nao iria.
(Brac)
- passear pelo centro da cidade, apreciando as ruinas do palácio.
- comprar coisas na Douglas, estilo Sephora haha.
- jantar no Kod (nem adianta colocar endereço. Peça instruções a alguém porque foi o lugar mais dificil de achar do mundo). Mas vale a pena. Salada de polvo delicia e frutos do mar beeeeem fresquinhos. Sem contar o vinho branco bem gelado para aplacar o calor senegalês.

Eu fiquei 10 dias viajando e adorei o país, é bem bonito. Certo que sofreram muito com as guerras da Iugoslávia, então o povo não é o mais simpático do mundo (em termos gerais, porque tiveram pessoas beeeem legais), e se vc não arranha um croata, ficará bem no inglês pausado e simples, ou então no italiano. Fora isso, a viagem foi sem defeitos!

domingo, 25 de julho de 2010

foodlab

(olha a varanda, que meiga! Tava queeente, mas o povo tava
firme no sol, querendo torrar a testa)


Como moro no sudoeste de Londres, e Islington é no Norte, já sabia que ia demorar 1 hora pra chegar lá, mas não liguei, porque tava muito empolgada pra conhecer esse lugar que o livro Eat London falou tão bem! (esse livrinho me acompanha nos restaurantes haha)

Peguei a Picadilly line, fui até King's Cross e de lá, peguei o 73 (sentido Seven Sisters - e o ponto é Packington Street). O café é super perto do ponto do onibus. Chegando lá, sol, calorzinho e um ambiente tão italiano (mt alegria, mt gente falando alto)... suspiros...

A dona é da Toscana e trabalhou com Sergio Locatelli (da Locanda Locatelli) e era chef do Matilda, em Battersea (não fui em nenhum dos dois), mas ela que comanda, com pulsos italianos, o café. Todos os cozinheiros são italianos, e me parece que todos as garçonetes também, ou seja, pode chegar lá e mandar ver no italiano que todo mundo te entende e vc se sentirá em casa, ops, Itália.
(o balcão, onde vc pede e paga o seu pedido. Pode soltar o italiano que mora em vc!)

Tem vários panini, bolos, saladas, e alguns pratos quentes. Tudo (porque eu só comi muito, mas não tudo, tendeu?) parece ser delicioso!


(destruição de bolos e tortas :P)